Fonte/Source: Fatwa: How Islamic State Justifies Burning Pilot Alive Por Raymond Ibrahim
Mais uma vez, o Estado Islâmico (ISIS) realiza uma atrocidade, assustando a mente Ocidental, e uma vez mais aponta seu homônimo – o Islã – para justificar a sua depravação.
O ISIS acaba de lançar um vídeo mostrando o piloto Jordaniano cativo Mu’ath al-Kaseasbeh numa jaula, queimando vivo (imagem/capa). Postaram também uma Fatwa em vários sites jihadistas permitindo a imolação (queima) de seres humanos.
Nota: No léxico, a palavra árabe ´fatwa´ significa dar uma resposta satisfatória em relação a certo assunto. Na linguagem técnica da “Sharia”, a palavra árabe ´fatwa` esclarece a aplicação de Lei Islâmica em uma resposta dada a uma questão ou conjunto de questões, normalmente relacionadas a um assunto Islâmico.
A breve fatwa argumenta que “Hanafis e Shafi’is [duas das quatro escolas ortodoxas Sunitas de Jurisprudência do Islã] permitem a queima” de pessoas. Ele também cita o tafsir ou exegese, de Muhalab ibn Safra (d. 702), relativo a uma afirmação atribuída ao profeta do Islã: “Somente Allah atormenta com fogo.” De acordo com o tafsir a declaração de Muhammad não se destina a proibir jihadistas de usarem o fogo para atormentar as pessoas, e sim um reflexo de “humildade” – indicando que Allah sozinho pode realmente atormentar.
Em seguida, a fatwa cita o eminente Hafiz ibn al-Hajar (d. 1449), comentando que “as obras dos companheiros [de Muhammad] evidenciam a permissibilidade da imolação; que o profeta colocou para fora os olhos dos homens de Urayna com ferro quente [ele também cortou fora suas mãos e pés]; e que Khalid bin al-Walid queimou algumas das pessoas que apostataram (que renunciaram a fé).”
Quanto ao Khalid – a reverenciada “Espada de Alá” – escrevi sobre ele aqui, incluindo como ele uma vez decapitou um “apóstata”, estuprou sua bela esposa, e em seguida, jogou a cabeça do homem decepada nas chamas antes de cozinhar seu jantar sobre ela.
Nada disto é surpreendente. Como discutido no artigo “Estado islâmico e o Islã“, cada atrocidade ESTÁ comprometida – quer seja decapitando, crucificando, estuprando, escravizando ou, como agora, imolando – e tem precedentes no Islã, seja através das ações de Muhammad, o homem mais “perfeito” e “de moral” (Alcorão 33:21, 68: 4), ou dos seus companheiros venerados.
Tradução: Sebastian Cazeiro
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